Razão

*Hoje quem vos fala é a Razão. Não somente porque sou plural e mais de um assim como sou, mas também porque assim me sinto importante, que digo que quem vos fala é a Razão.

Ora essa, quem poderia ser mais imponente, mais clara e mais correta que a Razão?

Demasiadamente ocupado, aquele que normalmente escreve para vocês, o senhor Ággelos, como vocês o conhecem, não teve tempo de cumprir uma pequena - e genial - proposta que fez, com minha ajuda, aos seus leitores. Isso mesmo, você!

Quando de um dia resolveu publicar suas idéia aqui no seu blog, ele não esperava que tivesse muitos comentários - ou poucos, e nem se importava com isso. Honestamente, a proposta dos textos - note pelo esforço em parecer complicado - não foi feito para o entendimento geral.

E é claro, e óbvio, que não é um diário pessoal sobre as desventuras do rapaz onde acontecem tais devaneios momentâneos.

Racionalmente venho aqui, fazendo um grande favor ao não tão grande assim Ággelos, e posto 72 horas depois do último post ou até atingir 5 comentários.

Despeço-me com toda a clareza que vim trazer a vocês com um belo e simples 'Tenha um Bom dia', que só poderia ser obra de uma mente totalmente racional como a sua, leitor, que foi quem inventou isso.*

"..."
*Gostou? Não precisa agradecer.*
"Mas sinto me obrigado a retribuir a imensa gentileza. Foi genial mesmo! Razão, parabéns!"

Nota Mental: Nunca dar ouvidos a ela.
Nota Mental 2: Trocar a senha do blog.

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A Caça ao Caçador

"O Caçador caça a caça,
logo é caçado pela dor,
se pode extinguir a raça,
a caça vira caçador,
e o caçador é caçado
pela dor... pelo amor,
que um dia teve pela caça"

De minha autoria, aos 12 anos de idade.

*Que lindo, quase chorei.*
"Grato."

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Metrópoles

Eu não gosto de cidades grandes. Provavelmente eu fui o primeiro a dizer que o Rio de Janeiro não era um bom lugar para se viver, antes de estourar a guerra do tráfico.

Ontem eu estava discutindo essa questão com um amigo. Nas grandes metrópoles (brasileiras, pelo menos) as pessoas mal respiram. Nunca páram. Elas não almoçam, apenas colocam a comida para dentro, mecanicamente, sem nem sequer olhar para o lado.

Já o Rio de Janeiro continua lindo - lindo, sujo, fedendo, quente, perigoso, apressado, movimentado, barulhento, inquieto, enfim, desagradável. Quando chego no Rio, sinto uma imensa vontade de tomar banho. Aliás, sinto mais vontade ainda de voltar para casa.

Alguns anos atrás, quando eu era garoto ainda, eu prestei vestibular para a Universidade Federal Fluminense. Eu queria muito fazer minha graduação por lá, mas me imaginei todos os dias vendo pessoas feias como só o Rio de Janeiro tem. Não sei explicar mas os cariocas são extremamente feios. Fizemos - eu e minha prima, certa vez - um imenso esforço na busca por uma única mulher bonita pelas ruas da zona sul.

Fracassamos mesmo após dois dias de intensa pesquisa.

Que legal deve ser morar em uma cidade suja, pesada, poluída, irritante, com pessoas feias (que se acham lindas, pode apostar que algum carioca vai rancar os cabelos quando ler isso) e não poder parar, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca...

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Pequenas Alterações

Percebi recentemente que postar de dois em dois dias não é realmente útil - não que seja útil qualquer coisa aqui postada.

Então vamos lá, postarei de 3 em 3 dias ou até aparecer o quinto comentário.

Outra pequena alteração: não me importar tanto com as pessoas.

*Isso a gente ajeita.*
"Rá!"

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Quem sou eu?

Essa vai ser a primeira vez que vou postar um texto de outra pessoa. Mas é porque é um texto extremamente sincero, simples, expressivo... Não sei se o Saulo copiou de algum lugar, mas lá vai:

Só mais um desses que passam despercebidos pela vida de algumas pessoas.
Só mais um desses que tentam de qualquer forma apoiar a cabeça no próprio ombro.
Só mais um desses que não acreditam em contos de fadas.
Só mais um desses que têm nojo de viver a vida da forma como querem.
Só mais um desses que odeiam (ou amam) a todos que estivem em seu caminho.
Só mais um desses que falam demais e não fazem nada.
Só mais um desses pobres imbeciís que se acham o tal.
Só mais um desses que tentam mudar o mundo mas não conseguem mudar a sií mesmos.
Só mais um desses que se achava especial pra alguém.
Só mais um desses que percebeu que ser contra o sistema é o mesmo que fazer parte dele.
Só mais um desses que que entra de cabeça nas coisas.
Só mais um desses que acha que é diferente.

Mas eu não passo por cima dos meus pais .
Mas eu não passo por cima dos meus amigos.
Mas eu não passo por cima de quem eu amo.
Mas eu não passo por cima de ninguém.

Eu não sou o pior do mundo.
Eu não sou o melhor do mundo.
Eu não sou um filho ruim.
Eu não sou um filho bom.
Eu não sou o melhor amigo de ninguém.
Eu não sou o maior inimigo de ninguém.

Eu tenho orgulho de ser como sou.
Eu tenho medo de ser como sou.
Eu tenho grandes amigos.

Pessoas gostam de mim.
Pessoas me odeiam.
Pessoas têm medo de mim.
Pessoas acham graça da minha cara...

Todo mundo é igual...
Todo mundo é diferente...
Todo mundo é exclusivo...

Como eu havia dito... Só mais um desses...

*É isso.*
"É. E assim somos, diferentes."

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A Amizade

Nunca falei de coisas bonitas e genéricas como Amizade aqui.

Então vamos lá, com toda emoção de um blog adolescente:

'Pitágoras, o que é um amigo?'

'Aquele que é outro eu, como acontece com 220 e 284! Os divisores positivos de 284, diferentes dele próprio, são 1, 2, 4, 71 e 142, cuja soma é precisamente 220. Da mesma forma, a soma dos divisores positivos de 220, diferentes dele, é 284.'

".ag"
*Hein? Vai acabar assim? Ninguém entendeu nada!*
"Mas é simples, dois números nessas condições dizem-se amigos."
*Mas, mas, mas...*
"Shh..."

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Preconceito

Nunca vou esquecer do dia que meu preconceito me fez chorar. Eu tinha uns 12 anos de idade.

Talvez por coisas assim que eu não consigo respeitar quem diminui os outros.

Eu e mais dois amigos andávamos no calçadão aqui perto de casa quando vimos, saindo do meio do amontoado de cabeças, uma pequena pipa a uns 2 metros de altura. Ao contrário das pipas normais que são guiadas por linhas, essa era guiada por uma pequena haste de isopor.

Na época soltávamos pipa quase todo dia. Havia aquela disputa para ver quem era o melhor.

'Esse ae é principiante!'
'É, nem deve saber dibicar!'
'Principiante, principiante...'

E ríamos mesmo sem saber quem é que estava soltando aquela pipa.

Ao chegar um pouco mais perto, me senti o cara mais filho da puta de toda a face da terra. Mais filho da puta até que o Bush. Mesmo porque o Bush não era presidente ainda.

A cena era mais ou menos assim - Tinha um vendedor com algumas pipas amarradas e guardadas em uma bolsa, um pai com olhar carinhoso e um menino. Aliás, o menino. O rapaz tinha alguma deficiência mental e chorava, implorando ao seu pai que, desesperado, tentava fazer seu filho se acalmar.

'Por favor papai, por favor, eu quero a pipa, papai.'
'Mas você vai cuidar dela direitinho?'
'Vou pai, por favor...'

Não houve uma troca de olhares censurando um ao outro. Não houve um comentário idiota. Não houve nem sequer um risinho.

Nós três olhávamos para a mesma coisa - O nosso ridículo.

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Dia dos Namorados

Eu não gosto do Dia dos Namorados. Não porque eu não tenha namorada - e eu não tenho - mas sim porque pedi uma pizza ontem que demorou 45 minutos para ser entregue, porque a pizzaria estava abarrotada de pombinhos.

Sair para comer pizza. Que romântico. Não seria bem melhor ir jantar ou pegar um cineminha? Ou até mesmo ficar em casa, comendo pipoca e enchendo a cara de doces e mais doces?

Ou quem sabe andar na praia, à luz do luar. Qualquer coisa, menos lotar a pizzaria e atrasar os pedidos dos corações solitários em casa.

*Ággelos, todo mundo percebeu que você tá é com ciúme de quem tem namorada.*
"Ah é? Nem tinha notado. Nem era a intenção do post."
*Ah sim...*

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Desejos de mudar o mundo que duram um minuto

Se você já assistiu Patch Adams, com certeza, quis mudar o mundo todo.

É um sentimento estranho, que dura um minuto apenas (ou até você lembrar que tem prova na semana que vem ou que vai ver a namorada, coisas assim), mas muito bonito, te faz sentir melhor por pensar assim.

Quando vi o filme, fiquei mais ou menos 14 horas sem fazer nada, só pensando na boa ação do Patch. Mas é claro que depois de 14 horas pensando em montar um hospital que curasse pelo riso, eu entrei em depressão por saber que eu era incapaz.

"Incapaz. Novamente eu falo que sou incapaz de fazer alguma coisa."
*Prossiga, Ággelos, está lindo.*

Nem todo mundo pensa que nem eu. Sabe, assim como algumas pessoas são capazes de dizer algo interessante, tem gente por aí que acha que é capaz de levar o riso até as pessoas enfermas.

Sim, é verdade, existe um grupo conhecido como "Amigos do Riso" que tenta colocar em prática a proposta do filme.

Rodando os hospitais do Brasil inteiro levando felicidade às pessoas, esses Amigos me abordaram no ônibus outro dia com um pequeno cartãozinho com um poema.

A idéia do postal era que a gente comprasse pagando muito mais do que ele vale, para ajudar a equipe a conseguir fundos para o projeto, uma vez que eles 'não tem apoio do governo, dos municípios ou de empresas.'

Ainda bem. Imagina. Se alguém bancasse os custos dos "Amigos do Riso", eu nunca ficaria sabendo da sua existência e não teria nada para falar aqui no blog hoje. Mas deixa pra lá, voltando.

Eu não comprei o cartão, sou muito radical. Ou eu construo o hospital e me torno um herói, ou não dou nem um centavo para esse projetozinho.

Aliás, não comprei o cartão por outros motivos, como por exemplo, o título do poema: Timidez.

Ora essa, eu sou tímido, me senti ofendido! Sem dúvida alguma o meu Amigo olhou para minha cara e escolheu arbitrariamente aquele cartão!

Um absurdo! Ultraje! Me senti açoitado!

"Mentira. Na verdade, eu não os ajudei financeiramente porque escreveram 'talves' e porque eu sou muito falso."
*Vai falar isso para eles?*
"Talves."

Os "Amigos do Riso" andam fantasiados de palhaços, mesmo quando estão no ônibus tentando angariar fundos. O problema é que eles não são engraçados. Eu não consegui rir nenhuma vez. Aliás, a única coisa que consegui foi me lembrar daquele poeminha "O Palhaço Triste", porque realmente o meu Amigo estava deprimido. O que me leva a uma genial conclusão que quase me faz sorrir:

Não é possível mudar o mundo todo, mesmo que algumas pessoas consigam mudar o mundo de quem precisa.

Ainda essas se sentem deprimidas por saberem que nunca vão construir um hospital e entrar para eternidade.

Somos tão egoístas que ficamos tristes quando não conseguimos fazer algum ato altruísta grandioso.

Não porque pessoas não são ajudadas. Mas sim porque vemos que somos incapazes de fazê-lo.

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Filosofias do dia-a-dia

~ Se quando um Jedi corta o braço do inimigo o sabre de luz do vencido desliga, como que o Yoda arremessou seu sabre no peito daquele dróide em episódio 3?

~ Em Caverna do Dragão, Presto e sua turma estão sempre em ciclos, vivendo tudo de novo e de novo e de novo... Não seria assim na nossa vida também? Como sendo pequenas partes de um ciclo ilimitado?

~ Não postei ontem, depois de 48 horas, como prometido. A culpa é da Razão, foi ela que disse que nem sempre preciso ser verdadeiro. Eu tento ser.

*Ágg...*
"Shh."

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Algumas mentiras

~ Como a Taiana fez um comentário espetacular e assim cheguei a um quarto comentário, como prometido, postarei. Aqui estou postando, viu como sou verdadeiro?

~ Por que não, então, falar de mentiras?

~ Mentira número 1:

- A porta do elevador abre -
'Oi.'
'Oi, como vai?'
'Tudo bem.'

~ Mentira número 2:

~ A vida é sempre bela. Os campos sempre são verdes. O mundo é um e a vida é preenchida com alguma coisa. Há um mar azul no horizonte. O sonho de um fogo que dura pra sempre é real.

~ Mentira número 3:

~ Vou atualizar o blog depois de 48 horas do último post ou até o 4° comentário ser feito.

*Ággelos, você disse que faria isso.*
"Sim, eu disse, mas agora fiquei mais exigente. Vou atualizar depois de 48 horas ou até o 5° comentário ser feito. Racional, não?"
*Sim, bem do jeito que eu faria, estamos indo muito bem!*

~ Mentira número 4:

~ Estamos indo muito bem.

*Não estamos?*
"Não. A maioria das pessoas ainda não entende o blog... Mas uma hora a gente consegue."
*Verdade. Você ainda complica muito.*
"A gente ainda complica muito. Se você não existisse, razão, eu seria muito mais incapaz de escrever algo interessante mas muito mais fácil de ser entendido."
*Mas eu existo e somos um só.*
"Que lindo."

~ Mentira número 5:

~ Somos um só.

*MAS NÓS SOMOS UM SÓ.*
"Eu sei, eu não tava falando que eu e você não somos um só."
*E de quem você falava?*
"Você que é a razão, você deve saber. Você sabe."
*Ah sim... Agora lembrei.*
"Então, não somos um só. Sou um só, sozinho... Mas isso faz com que eu me sinta tão... livre."

~ Mentira número 6:

~ A liberdade existe.

~ Mentira número 7:

~ E eu sou livre.

*Ággelos, pelo amor de Deus, páre com esses posts malucos, ninguém vai entender nada!*
"Desculpe, estou simplesmente voltando ao centro das minhas emoções."
*Por que?*
"Porque você é chato demais, estou cansado de te dar ouvidos!"
*Faz sentido...*

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Avaliação temporária

"Razão, o que dizer sobre o blog até então?"
*Não sei, ninguém entende o que você quer dizer... Eu acho que seria bom explicar qual seu objetivo.*
"Não tenho objetivo."
*Mas isso você não pode dizer a eles.*
"Então vou dizer o quê? Que eu tenho um lindo objetivo de expressar minhas opiniões para que todos possam me ouvir? Mentira."
*Diz que você quer só discutir algum assunto, sem propósito de convencer alguém.*
"Mas isso não é verdade."
*E daí? Você não precisa ser sempre verdadeiro.*
"Próxima lição que você tentar me dar, eu te calo."
*Por favor, não faça isso. É horrível te ver agindo de forma estúpida, calado.*
"Ótimo. Então sugere uma frase que salve esse post estúpido, estúpido."
*O último estúpido foi vocativo?*
"Claro."
*Hum. Então tá. Fala que você só vai fazer um post novo quando mais de 3 pessoas comentarem ou depois de dois dias sem postar. O que vier primeiro.*
"Genial, Razão."

~ Avaliação do blog, até então: bom para mim mesmo, ruim para os leitores. As atualizações serão feitas quando fizerem o 4° comentário ou 48 horas depois do último post. Precisamos comprar uma cadeira nova e editar aquela folha de salários. A secretária não está fazendo um café bom. Solução: menos água, mais quente. E parar com esses devaneios momentâneos de uma mente em construção. Ninguém os entende.

*Mas isso não é exatamente o que seu blog é?*
"É, ora essa."
*Fantasyar é, por extenso, conjunto de devaneios momentâneos de uma mente em construção.*
"Eu sei, mas estou falando isso só pra ver se o pessoal pára de reclamar que meu blog parece confuso. Você mesmo disse que não preciso ser sempre verdadeiro."
*Ah, claro. Eis o objetivo.*

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Uma questão de opinião

~ Eu não sei ser normal. Ainda bem. Tem coisa mais medíocre que ser médio, normal, regular, linear, serial? É claro que não. Chega a ser um pleonasmo.

~ 'O seu blog é muito viajante.' Ouvi muitas vezes essa frase desde que comecei essas historinhas aqui. Ora essa, sou assim. Quem me conhece, sabe.

~ Mas não é disso que vim falar hoje.

"Razão... Ô Razão..."
*Oi?*
"Me ajuda, preciso de um post bem racional, metódico, simples, um que qualquer um vá entender, concordar e sorrir."
*Fala de algum filme que está na mídia, fala de alguma música que está na mídia, fala de algum livro que está na mídia, fala de qualquer coisa que estiver na mídia.*
"Ótimo, sabia que podia contar com você!" ~ Que mentira!
*Sempre pode contar comigo, Ággelos.*

~ ANRAM! Como eu ia dizendo, hoje falarei d'O Código da Vinci de Dan Brown. Provavelmente não sou o primeiro a dizer que é um livrinho bem medíocre. Oh, voltamos a falar de mediocridade. Ah, é, voltando. Não que Dan Brown seja um idiota completo... O livro é bem escrito, divertido e tudo mais. Todavia, passa muito longe de ser genial. Primeiro porque o assunto escolhido é de conhecimento de todo e qualquer mortal. Segundo porque é o famoso livro que você termina de ler e se pergunta o que exatamente aquilo mudou na sua forma de ver as coisas (eu não terminei de ler ainda). E por fim, e não menos importante, cai na triste crise do livro de ficção que não sabe qual seu lugar.

~ Enfim, é um livro que gênios contemporâneos como Paulo Coelho ou Sidney Sheldon poderiam escrever. Medíocre, medíocre, medíocre...

*Tá doido? Falar mal de um livro que vendeu milhões de cópias?*
"Só alguém como você pra dar valor pra esse tipo de coisa..."
*Mas, mas, mas...*
"O livro não é genial. Ponto."
*Sim, mas você não queria um post bem racional, metódico, simples, que qualquer um entendesse, concordasse e sorrisse?*
"Ah é, esqueci. Aliás, que bom que esqueci, porque escrever isso faria de mim um idiota completo."
*Por que?*
"Idiota."

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O Mundo

Ouvi uma frase outro dia "O mero fato de observar algumas vezes muda a natureza da coisa observada."

Cretino como sou, fiquei pensando nisso.

E mesmo sabendo que é só algumas vezes, vou desferir minha poderosíssima observação pra ver se dá em alguma coisa:

O Mundo.

*Momentaneamente decepcionado com os cursos atuais do nosso planeta?*
"É..."
*Algum motivo especial?*
"Nenhum. Só coisas como você, por exemplo."
*Ah sim.*

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